A noite de Natal. Em meu País, agora,
O que não vai até romper o dia, a aurora!
As mesas de jantar na cidade e na aldeia
à luz das velas,ou à luz de uma candeia,
Entre risadas de crianças e cristais
(de que me chegam até mim só ais,só ais!),
Dois milhões de almas e outros tantos corações,
pondo de parte ódios, torturas, aflições,
que o mel suaviza e faz adormecer o vinho:
são todas em redor de uma toalha de linho!