terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Posse_Leonor de Almeida

Vem cá! Assim, verticalmente!
Achega-te...Docemente...
Vou olhar-te...E, no teu olhar, colher
Promessas do quero prometer,
Até à síncope de amor na alma!
Colemos as mãos, palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo...
Desejo-te, até o desejo
Se queixar que dói...

E sou tua, assim, como nenhuma foi!


in " Caminhos Frios"