sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SILÊNCIO, NOSTALGIA - Fernanda de Castro




Silêncio, nostalgia...

...Hora morta, desfolhada,

sem dor, sem alegria,

pelo tempo abandonada.



Luz de Outono, fria, fria...

Hora inútil e sombria

de abandono.

Não sei se é tédio, sono,

silêncio ou nostalgia.



Interminável dia

de indizíveis cansaços,

de funda melancolia.

Sem rumo para os meus passos,

para que servem meus braços,

nesta hora fria, fria?