terça-feira, 14 de setembro de 2010

Deixem-me sonhar - António Arnaut


Deixem-me sonhar, à procura

dos sinais ocultos do caminho,

É nas asas do sonho que a loucura

faz o ninho.


Deixem-me ser livre como o vento

sem rumo nem compromisso.

O sonho é o lugar do pensamento

insubmisso.


in Outros Sinais, poema 17